A informação é do diretor do Comitê Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, João Gomes Siqueira
Siqueira explica que o comitê tem lutado contra essas reduções porque elas afetam o rio, principalmente na foz, que está em São João da Barra. “A intrusão ou ‘língua’ salina tem avançado por causa dessas ações”. Ele observa ainda que as previsões para este ano, são desanimadoras.
“As vazões do rio tendem a diminuir por causa da falta de chuva. Estamos saindo de um período historicamente marcado por chuva, mas que não choveu o suficiente. Vamos entrar no período de seca. A falta de chuva, aliada à retirada de água do rio, piora mais ainda a situação, principalmente, em São João da Barra. Mesmo que os órgão públicos digam o contrário, o município está sofrendo com a falta d’água”, esclareceu Siqueira.
Siqueira informa que os reservatórios estão sendo preservado. “Uma parte da água abastece os municípios compreendidos entre Barra do Piraí e São João da Barra, outra parte abastece a cidade do Rio de Janeiro. Estamos criando um documento, onde pedimos que as vazões mínimas do rio – regulamentadas por lei federal – não sejam reduzidas. Pedimos ainda que sejam criados reservatórios para a regulamentação da vazão do Baixo Paraíba do Sul”.
Segundo Siqueira, o documento será entregue no dia 28 deste mês em uma reunião que contará com as participações dos governadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. “Este documento é parte de um acordo que os estados vão firmar com o Supremo Tribunal Federal”, conclui.
Fonte: Terceira Via