A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta aos 92 municípios do estado sobre o registro de casos de hepatite aguda grave de causa desconhecida em crianças menores de 16 anos. A medida visa orientar as secretarias municipais sobre a notificação correta dos casos para que possam ser monitorados. Seis casos suspeitos estão em investigação no estado.

No início de abril, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta mundial sobre casos de hepatite aguda grave registrados no Reino Unido em que o agente causador da doença era desconhecido. No último dia 24, o Ministério da Saúde encaminhou aos estados um comunicado de risco alertando os serviços de saúde para ficarem atentos a casos de hepatite aguda grave em que o paciente apresenta transaminases (enzimas intracelulares) acentuadamente elevadas, às vezes precedida por sintomas gastrointestinais.

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– Estamos acompanhando a evolução da doença no mundo e monitorando junto às vigilâncias municipais os registros de casos suspeitos no estado. O alerta é justamente para que esses pacientes possam ser acompanhados e monitorados de forma correta – afirmou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Dos seis casos suspeitos investigados pelas vigilâncias municipais com apoio da vigilância estadual, três são de moradores do município do Rio de Janeiro (uma criança de 4 anos, uma criança de 8 anos e um bebê de 2 meses), um de Niterói (criança de 3 anos) e um de Araruama (criança de 2 anos). Um bebê de 8 meses, morador de Maricá, foi a óbito e a investigação também segue em andamento.

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– É importante que os pais e responsáveis fiquem atentos aos sintomas das crianças. Se houver qualquer suspeita, elas devem ser imediatamente levadas a um serviço de saúde para que possam ser diagnosticadas e tratadas – ressaltou Chieppe.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ter diversas causas, sendo as mais comuns as infecções pelos vírus tipo A, B e C, além do consumo abusivo de álcool ou outras substâncias tóxicas como medicamentos e drogas.

Fonte: Ascom