Emilson Amaral, Dircélia Cravo e outras vítimas da Covid são homenageadas na festa de Nª. Sª. da Penha em Atafona

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Após dois anos sem ter comemorações da festa de Nossa Senhora da Penha, em Atafona, o retorno trouxe muitas emoções. Ontem, o dia 26 em louvor a Nossa Senhora da Penha foi marcado por milhares de fiéis percorrendo ruas em um mar de fé. Alvorada, missa campal e a procissão terrestre foram pontos marcantes. A Covid-19 não ficou esquecida e homenagens às vítimas foram realizadas antes da coroação.

Familiares de Emilson Amaral, Dircélia Cravo, Nélia, Penha Cravo, Neuza Aquino e Diney Resende receberam homenagens da Irmandade pelos serviços prestados dos colaboradores por anos durante inúmeros festejos da Penha.

O locutor Fábio Pedra levou palavras ao público presente.

– Emilson jamais será esquecido. Houveram festas que não tivemos com arcar com as despesas da festa e, Emilson, dizia: eu vou fazer tudo para acontecer. Emilson foi um grande homem e demonstrou seu amor por Nossa Senhora da Penha -, destacou Fábio.

Ao lembrar da devota Dircélia Cravo, o locutor afirmou o local onde ela estaria na noite da festa.

– Dircélia, se estivesse viva, estaria ali (na barraca) ajudando como sempre fez. Ela não dizia não, ela afirmava que poderia ajudar de alguma forma. Ó Dircélia, onde quer que esteja, está nos braços da Mãe! -, afirmou.

São João da Barra perdeu 200 vidas para o novo coronavírus. Hoje, o município volta a realizar eventos festivos com aglomerações diante do avanço da vacinação.

O último dia da festa de Nossa Senhora da Penha, com o tema: “Mãe de Deus e da Igreja, caminhe com seu povo”, ainda contou com a cerimônia de Coroação de Nossa Senhora da Penha e a apresentação do padre Antônio Maria, que entoou canções marcantes para um grande público. A cantora Rosi Miranda e o cantor Apollo fecham a programação musical da Festa.