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Foto: Renato Timotheo – Parahybano

Há uma semana foi registrado na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra o desaparecimento de Neivaldo Paes Soares, 54 anos, comerciante campista, conhecido como “Bambú”, no Pontal, em Atafona, distrito de São João da Barra. Um trabalho em conjunto entre Defesa  Civil, Corpo de Bombeiros e Marinha do Brasil continuam com três lanchas com equipe de mergulhadores, mais um jet ski e um quadriciclo que percorrem o litoral nos dois sentidos da foz do rio Paraíba do Sul, onde a canoa a motor de Neivaldo foi encontrada por pescadores rodando sozinha.

Buscas continuam sendo feitas diariamente, mas nenhum sinal do corpo de “Bambú”.

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Foto: Léo Bombeiro – Parahybano

De acordo com equipes do Corpo de Bombeiros, não existe uma previsão de término das buscas até que o corpo seja encontrado.

 – Não vamos parar de buscar pelo corpo de Neivaldo. Infelizmente nossas operações tem que ser encerrada às 17h por conta da visibilidade, mas logo pela manhã continuam -, destacou a equipe dos Bombeiros.

O jet ski está percorrendo o litoral pelo lado esquerdo da foz, até São Francisco de Itabapoana, enquanto o quadriciclo percorre a faixa de areia do lado contrário, até a praia do Açu.

No último dia 27, surgiu uma informação de que um corpo teria sido encontrado em Gargaú, em São Francisco de Itabapoana, do lado oposto a Atafona na foz do rio Paraíba do Sul, mas era de um cavalo.

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Foto de Genilson Pessanha – Folha da Manhã

Neivaldo foi visto pela última vez no domingo, dentro de sua canoa a motor, nas imediações do tradicional Restaurante do Ricardinho, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Penha. “Bambú” passou a morar e tocar seu bar junto à foz do rio Paraíba do Sul, primeiro no Pontal de Atafona, em São João da Barra e depois na Ilha do Peçanha, que pertence a São Francisco de Itabapoana. 

Em julho de 2012, o novo avanço do mar destruiu sua antiga construção no Pontal, fazendo com que Neivaldo se mudasse à outra margem da foz do Paraíba, para um casa que já havia comprado na ilha do Peçanha. Lá ele passou a receber os amigos e conhecidos, na informalidade que comungava novamente casa e bar.

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Buscas por Neivaldo continuam em Atafona

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Foto: Renato Timotheo – Parahybano

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Foto: Renato Timotheo – Parahybano