Assista aos vídeos (AQUI)
O delegado titular da 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, Rodolfo Maravilha, durante entrevista ao jornal Folha 1, destacou que, buscas pela mãe do recém-nascido encontrado morto em valão de Atafona no último dia 8 de julho deste ano foram estendidas aos municípios de São Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes.
– Esse caso do recém-nascido chama muito atenção e quando há crimes contra criança damos prioridade ainda maior para elucidar o caso -, afirmou o delegado acrescentando que, crimes como esse causam grande comoção na sociedade que costuma colaborar com a investigação nesse tipo de crime, pois os vizinhos e parentes procuram as autoridades para fornecer informações e nesse caso não aconteceu. “O que leva a crer que não se tratava de criança oriunda de São João da Barra. Possivelmente se tratava de criança de outra localidade que ali foi colocada no valão”, disse.
Foto: Parahybano
O menino com idade aproximadamente entre 15 e 30 dias foi encontrado no último dia 8 de julho em um valão, fora de um saco plástico de lixo, de cor preta. No interior do saco, próximo ao corpo do bebê, foi encontrado um pano (toalha), gases e papel higiênico sujo de sangue.
Um corte profundo no pescoço foi localizado no corpo do recém-nascido que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde segundo informações obtidas pelo Parahybano, foi comprovado que houve violência sexual.
Foto: Parahybano
– Estamos, ainda, bastante empenhados nesse caso. Buscas foram realizadas em São João da Barra e estendida para São Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes. Por óbvio, demanda tempo por conta de mães gestantes que serão investigadas uma por uma. É um caso complexo, muito grande, que estamos empenhados para em breve dar uma resposta sobre esse caso -, concluiu.
Logo após o corpo ser localizado, a Polícia Civil com equipes da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar realizaram buscas em residências das últimas gestantes e todas foram encontradas com seus filhos sendo cuidados.
O caso que foi registrado na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, segue em investigação.
