Os interessados em trabalhar no porto devem enviar seus currículos para o e-mail: curriculo.porto@gmail.com
Diretor da Prumo confirma em audiência pública que a força de trabalho no Complexo Portuário do Açu atualmente é formada por 34% de sanjoanenses, 50% de moradores de Campos e 16% residentes em outras cidades, confirmando a matéria publicada pelo Parahybano no último dia 22, AQUI.
Com plenário lotado, a Câmara de São João da Barra promoveu uma audiência nesta quinta-feira, 14, para ouvir a população do município, que reclama de dificuldades para trabalhar no Complexo Portuário do Açu. Um dos pontos abordados foi a lei municipal nº 105/2008, que concede redução na alíquota de ISS às empresas localizadas na área do Porto, mediante contratação de um percentual mínimo de sanjoanenses, variando de 15 a 30% conforme os serviços.
Fizeram parte da mesa, o gerente geral de Relações Institucionais da Prumo Logística, Caio Cunha; o secretário Municipal de Trabalho e Renda, Antônio Neves; o presidente do Sindicato da Construção Civil, José Eulálio; o gerente regional do Sebrae, Gilberto Soares; o gerente de RH da empresa Ferroport, Thiago Correa; além de todos os vereadores.
Segundo o diretor da Prumo, a força de trabalho no complexo atualmente é formada por 34% de sanjoanenses, 50% de moradores de Campos e 16% residentes em outras cidades. Ele enumerou várias iniciativas que a empresa oferece para gerar renda local e capacitação de profissionais. Falou, ainda, sobre a rede de empregabilidade – banco de currículo ao qual todas as empresas têm acesso. “Um dos requisitos dessa rede é a observância de priorizar a mão de obra local”, disse, acrescentando que os interessados em trabalhar no porto devem enviar seus currículos para o e-mail: curriculo.porto@gmail.com
José Eulálio criticou a Prefeitura por não promover cursos de qualificação voltados para pedreiro, carpinteiro, armadores, montadores de andaime, soldadores. “Esses cargos são a base da construção, mas por não encontrar esses profissionais qualificados aqui, as empresas estão contratando esses profissionais em Campos”, disse Eulálio.
Antônio Neves informou que a prefeitura tem fiscalizado o cumprimento da lei nº 105/2008 e tem realizado oficinas e cursos de capacitação (em parceria com o Sebrae, o Senac, a Ferroport) para várias áreas. “Temos hoje na secretaria, 5.600 currículos de pessoas daqui, e a rede de empregabilidade da Prumo está sempre em contato com a gente. Assim que surge uma vaga, eles entram em contato e a gente encaminha o currículo”, disse.
Cerca de 20 perguntas foram feitas pela população como: o quantitativo de sanjoanenses empregados no porto; como fazer parte da rede de empregabilidade; últimos cursos de capacitação oferecidos pelo governo; possibilidade de inclusão de ‘primeiro emprego’ nas empresas, probabilidade de instalação de um escritório na sede para receber currículos, quantitativo de vagas abertas atualmente.
Uma das ideias sugeridas pelas pessoas que fizeram parte da mesa foi a de alterar o texto da lei 105/2008 de modo a adequá-la à realidade atual, para contemplar um percentual maior de sanjoanenses nas empresas. Além disso, os vereadores fizeram um apelo a Prumo para que converse com as empresas que prestam serviço ao complexo a fim de darem mais prioridade à mão de obra local, pois há muitas pessoas qualificadas no município.
Com informações da Ascom – Câmara
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