Local sofre processo de erosão e obras são necessárias para evitar alagamentos
Segundo Adriano, a erosão gradativa que vem sendo monitorada desde o início do ano está localizada ao lado do trecho onde o dique rompeu em 2010. “Esse trecho que está erodindo encontra-se vulnerável a mais um rompimento com uma grande cheia”, alertou, acrescentando que no local tem que ser feito o mesmo trabalho de 2010.
“O primeiro passo será a realização do serviço de batimetria para medição da profundidade do rio e consequentemente a quantidade de material (pedra e saibro) necessária para a execução da obra”, comentou o secretário de Meio Ambiente, Marcos Sá, informando que o segundo passo será a elaboração de um projeto de contenção e reforço visando a viabilização de recursos federais para a execução da obra.
A iniciativa preventiva vai evitar o rompimento do dique proporcionando tranquilidade aos agricultores e moradores de Degredo, Cajueiro, Grussaí, Perigoso, Centro, e das margens da BR–356 e da SB–02 (estrada que liga Cajueiro ao Bairro de Fátima) que tiveram suas casas alagadas em 2010 quando o dique rompeu.
O rio Paraíba do Sul, devido o grande assoreamento que vem ocorrendo em toda sua extensão, perdeu a sua calha principal e não suporta mais um grande volume d’água principalmente no período de cheia, geralmente em final e início de ano, transbordando para áreas mais baixas.
Em 2013 a prefeitura, com recursos próprios, realizou obra de nivelamento no trecho do dique às margens do rio Paraíba do sul na localidade do Viana, com o intuito de minimizar os desgastes do dique em função das enchentes.
Esse trabalho antecipado visa a solução de possíveis problemas de alagamentos que podem acontecer nos períodos de cheias, protegendo a cidade e, desta forma, contribuindo para manter o dique funcional sem que sua estrutura seja comprometida.
Fonte: Secom – SJB