Traficantes destruíram um veículo blindado da Polícia Militar na comunidade do Bateau Mouche, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (6). Os criminosos lançaram granadas e coquetéis-molotovs, detonados sob o Caveirão. O fogo atingiu a parte da mangueira de combustível e se alastrou rapidamente pelo veículo.
O blindado tinha sido acionado para a favela após um ataque à base avançada da PM. Quando o Caveirão chegou, bandidos o cercaram e passaram a jogar as bombas, além de pedras e tijolos.
Bombeiros foram chamados e apagaram as chamas. Os agentes também atenderam os policiais do 18º BPM (Jacarepaguá) que estavam no blindado e acabaram inalando a fumaça. Nenhum deles ficou com ferimentos graves.
Os criminosos fugiram para uma área de mata.
A PM afirmou que a emboscada foi uma represália à morte de Deivid Odilon Carvalho de Oliveira, o DVD do Batô, apontado como um dos chefes do tráfico do local, morto em confronto com equipes do 18º BPM no último domingo (4).
O veículo blindado foi retirado no começo da manhã desta quarta (7), com perda total, escoltado por outros três Caveirões. O policiamento foi reforçado na região.
Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro definiu o ataque contra o blindado como “inadimissível”. Ele afirmou que o ataque não é apenas contra a PM, mas toda a sociedade.
“E já sabemos que se trata de uma represália á morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do Batalhão. Já determinei ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no terreno para localizar os responsáveis”, afirmou Cláudio Castro.
Fonte: G1