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A Santa Casa de São João da Barra realizou na última sexta-feira, dia 15, a primeira cirurgia de Colecistectomia (retirada da vesícula biliar) através da videolaparoscopia.

O primeiro procedimento foi realizado em uma paciente de 63 anos, moradora de Água Preta, no 5º distrito. A cirurgia, que durou apenas 20 minutos, foi um sucesso e a paciente passa bem, tendo recebido depois a visita de toda equipe na enfermaria.

Adquirido através de emenda parlamentar, o equipamento de videolaparoscopia contribuirá para aumentar a produtividade do bloco cirúrgico, com procedimentos menos invasivos (sem cortes profundos), reduzindo os riscos pós-operatórios e com menos tempo de permanência hospitalar.

De acordo com o provedor, Diogo Novas, a meta é ampliar o serviço para beneficiar a população Sanjoanense com tecnologia de ponta.

– Com esse novo ganho abrimos caminho para a realização futura de cirurgias urológicas (tratamento de cálculos, cistoscopia), ortopédicas (artroscopia de joelho e lesões ligamentares), ginecológicas (histerectomia, histeroscopia) e quem sabe sonharmos com a cirurgia bariátrica – ressaltou o provedor.

Comandada pelos médicos Carlos Gicovate, Rogério Bicalho, Gustavo Cunha e Luana Bicalho, a técnica que pode ser utilizada tanto para diagnóstico quanto para tratamento, contou com a participação dos enfermeiros Graciela Batista, Pedro Bessa, das técnicas Fátima Sales e Larissa Santos e do instrumentador, Rafael dos Santos, que passaram por um treinamento de três dias para a realização desta primeira cirurgia.

A torre de videolaparoscopia é um conjunto de equipamentos, como monitor, câmera de vídeo e laparoscópio. O paciente passa por anestesia, que pode ser geral ou local, dependendo do caso. É feita uma pequena incisão, por onde será introduzido o laparoscópio, composto de fibras óticas e uma câmera de alta resolução. As imagens são transmitidas ao monitor através de uma fonte de luz acoplada, onde é possível visualizar a cavidade interna do paciente.

O uso da videolaparoscopia permite uma intervenção minimamente invasiva, sendo possível que o paciente retorne às suas atividades trabalhistas em 15 dias, enquanto na cirurgia aberta, leva-se 60 dias afastado.