A prefeita de São João da Barra, Karla Chagas, encaminhou nesta sexta-feira, 20, à Câmara Municipal para que seja aprovado o projeto de lei que equipara o salário dos profissionais da Educação ao piso nacional, que é de R$ 3.845,63 (40 horas). A medida abrange professor II, com carga horária de 22 e 30 horas, e secretário de escola, que passarão a receber o salário proporcional ao piso de 40h. De acordo com a prefeita, a medida terá efeito retroativo a janeiro de 2022.
A equiparação acontece após um estudo de impacto financeiro, que havia sido comunicado à diretoria do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe) e uma comissão de profissionais de carreira da Educação do município, no dia 14 de março, conduzido na época pela então prefeita Carla Machado. Na ocasião, foi confirmado o reajuste de 16%, o maior concedido por uma prefeitura do Estado do Rio de Janeiro dentro da proposta de revisão salarial para o funcionalismo no ano de 2022.
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No ano de 2022, além da revisão salarial de 16% a todo funcionalismo e da equiparação ao piso nacional dos profissionais da Educação, foi concedido também pela Prefeitura reajuste no Cartão Alimentação, que passou a ter o valor de R$ 400.
Na sessão do último dia 5 de abril, por meio de Indicação Legislativa, o Presidente da Câmara de Vereadores de São João da Barra, Elísio Rodrigues, reivindicou que seja realizado um estudo, por parte da Prefeitura, visando à adequação do piso salarial dos professores da rede municipal ao piso nacional ao magistério. A reivindicação partiu dos próprios educadores.
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Professores cobram melhorias na porta da Prefeitura de SJB
Cerca de 100 professores da rede municipal de ensino de São João da Barra realizaram uma manifestação pacífica na porta da Prefeitura na manhã do último dia 24 de fevereiro. A categoria da Educação reivindicou a implementação do piso salarial nacional, plano de cargos e carreira, atualização e pagamento do vale alimentação e vale transporte, abrangendo as áreas de difícil acesso, e concurso de remoção.
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Os profissionais usaram cartazes e microfones para cobrar melhorias do poder público municipal. Minutos depois, eles foram recebidos pelos secretários da Prefeitura para uma audiência.
