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Mais uma nota falsa de R$ 100 foi encontrada em um comércio em Grussaí, por volta das 21h de ontem, 12. O comerciante que recebeu a nota compareceu até a 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, pois havia reconhecido o jovem de 16 anos que foi detido no último sábado, 11, com R$ 300 também falsificadas, onde acredita-se ser o mesmo.
O jovem conseguiu evadir-se do local e buscas estão sendo feitas na tentativa de localizá-lo.
A polícia pede que todos os comerciantes confiram as notas recebidas com objetivo de inibir a ação dos criminosos.
Segundo a Polícia Federal em entrevista ao site G1, as falsificações, muitas vezes, são feitas com impressoras simples, mas confundem bastante. Notas de R$ 100 mostradas na reportagem, por exemplo, têm até o holograma. O Banco Central tem um aplicativo que pode ajudar a identificar as fraudes. Ele não reconhece se a cédula é falsa, mas mostra os elementos de segurança que as originais têm.
“A marca d’água por exemplo: quando você clica aqui, aparece, de forma projetada, a marca d’água presente na denominação de R$ 10, que é uma arara. Então, o cidadão sabe que nessa área da cédula tem que ter uma marca d’água nesse formato”, explicou o gerente técnico de Meio Circulante do Banco Central, Giovani José Resende.
Além da marca d´água, a textura do papel da cédula é diferente, é mais áspera que o comum e tem autorrelevo. Nas notas de R$ 10 e de R$ 20 os números mudam de cor ao movimentar a cédula; as de R$ 50 e de R$ 100 têm uma faixa holográfica no cantinho. E todas as notas têm um fio de segurança.
Quem falsifica dinheiro, compra ou repassa essas notas falsas comete crime. E pode pegar até 12 anos de cadeia.
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