A previsão é que R$ 671 milhões sejam investidos neste ano pela Prumo e suas subsidiárias
Foto: Prumo
O Porto do Açu, localizado em São João da Barra (RJ), onde conta com 90 km², divididos em dois terminais: o Terminal 1 (T1 – terminal offshore) e o Terminal 2 (T2 – terminal onshore), além de área para a instalação de unidades de empresas dos setores marítimo e industrial já realizou operações de carvão siderúrgico, diesel marítimo e até petróleo.
Um dos destaques do trimestre foram as operações com cargas de projeto e carvão siderúrgico no Terminal Multicargas (T-MULT) do Porto do Açu. Ao longo do mês de janeiro, o terminal recebeu 4 embarcações que movimentaram risers, contêineres e troca de tripulantes. Em março, o terminal realizou 3 operações de carvão, somando 100 mil toneladas do material.
Outro destaque foi a atracação simultânea de duas sondas semissubmersíveis de água profundas no T-MULT. Com 14,5 metros de profundidade, o terminal possui capacidade para atracação de sondas dotas de Posicionamento Dinâmico (DP – Dynamic Position) sem a necessidade de remoção dos thrusters, possibilitando uma atracação segura, eficiente e econômica.
O Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu (Tecma), operado pela BP Prumo (parceria da Prumo e da BP), realizou no trimestre sua primeira operação de importação de diesel marítimo.
Ainda no trimestre, a TSHD Leiv Eiriksson, considerada uma das duas maiores dragas do mundo, chegou ao Porto do Açu para se juntar a outras três TSHDs na operação de aprofundamento do Terminal de Petróleo (T-OIL). Essa embarcação, que tem 223 metros de comprimento e 46 mil m³ de capacidade de cisterna, é cerca de três vezes maior do que as outras três já lotadas no contrato. As quatro dragas de sucção estão operando no canal de acesso ao Terminal 1 (terminal offshore), na bacia de evolução do terminal e nas bacias de atracação de dois dos três berços do T-OIL. Com a conclusão da dragagem, o canal de acesso e os berços norte e central do T-OIL passarão dos 20,5 metros de profundidade atual para até 25 metros, o que vai permitir que o terminal receba embarcações do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier), com capacidade para 320 mil toneladas. A previsão é que a dragagem, que está sendo realizada pela empresa holandesa Boskalis, seja concluída até o final deste ano.
Prumo Logística encerra 1º trimestre com EBITDA de R$ 56 milhões
Foto: Parahybano
A Prumo Logística registrou EBITDA pro-forma Consolidado positivo de R$ 56 milhões no 1º trimestre deste ano. O dado consta do relatório de resultados, divulgado pela companhia.
O EBITDA pro-forma Consolidado considera as operações da Ferroport e BP Prumo como Joint Operation, ou seja, as operações são consolidadas proporcionalmente, enquanto que nas demonstrações financeiras estas subsidiárias são contabilizadas como Joint Venture, portanto classificadas como equivalência patrimonial.
O relatório também informa que, somente neste trimestre, foram investidos R$ 178 milhões. Destes, mais de R$ 124 milhões foram investidos pela Açu Petróleo (parceria entre a Prumo e a Oiltanking, e que é responsável pela operação do terminal de petróleo). O montante foi aplicado, principalmente, na dragagem do canal de acesso e do próprio terminal, que atualmente conta com 20,5 metros de profundidade e será ampliado para até 25 metros.
A previsão é que R$ 671 milhões sejam investidos neste ano pela Prumo e suas subsidiárias.
O resultado também contou com receita operacional líquida de R$ 142 milhões, um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior (contabilizando todas as subsidiárias da companhia). O acréscimo refere-se, principalmente, ao início da operação de transbordo no Terminal de Petróleo e a movimentação de cargas no Terminal Multicargas.
O resultado financeiro consolidado foi negativo em R$ 116 milhões, com as despesas financeiras compostas principalmente de juros, variação monetária e corretagens e as receitas financeiras compostas principalmente de juros e variação cambial.
O prejuízo líquido no 1º trimestre foi de R$ 108 milhões.
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Foto: Parahybano
