O nível do Rio Paraíba do Sul continua subindo e na tarde de ontem, 15, chegou em 5,1 metros após chuvas que caíram na região Noroeste-Fluminense. Já na manhã de hoje, 16, por volta das 10h, foi registrado 4,65m e às 20h registrou 4,70 metros.
A elevação do nível minimiza a crise hídrica que vem afetando São João da Barra a pouco mais de um ano. Na última quinta-feira, 03, o nível chegou em 4,10m, mas que por volta das 7h o nível estava em 4,55m. O nível normal com a maré seca é em 3,70m e com maré alta chega a 5ml.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, Adriano Assis, as fortes chuvas que caíram no município de Santo Antonio de Pádua no último domingo, 13, contribuíram para a cheia do Rio. Nenhuma solicitação de atendimento foi registrada.
Adriano destaca ainda que o monitoramento do nível do Paraíba do Sul continuará, devido as fortes chuvas que caíram nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
A previsão é que no período de verão as chuvas continuem mais intensas na região Sudeste do país, o que vai ajudar para que o nível do Rio volte a sua normalidade e garanta o abastecimento de água em São João da Barra e demais municípios da região Norte e Noroeste-Fluminense.
De acordo com informações do site Climatempo, a previsão para os próximos dias é de chuva até domingo, 20, em São João da Barra.
Amanhã dia, 17, ainda segundo o Climatempo, a previsão é de sol com muitas nuvens de manhã e pancadas de chuva à tarde. À noite a chuva pára. Já no dia 18, sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde. À noite o tempo fica aberto. Na sábado, 19, sol com aumento de nuvens ao longo do dia. À noite acorrem pancadas de chuva. No domingo, 20, sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
Sistema Cantareira
O nível de água do Sistema Cantareira registrou elevação nesta quarta-feira, 16, passando de 24,7% para 25,1%. O sistema abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo e vive uma crise hídrica há quase dois anos.
Segundo a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), há uma probabilidade de 97,6% de que o sistema deixe de operar no volume morto até o fim de abril de 2016.
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