6bce013b-0340-4f40-b2f2-06241f6af9f9

Foto: Leitor Parahybano

O site do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anuncia que na manhã desta quarta-feira, 19, os pequenos agricultores do Açu, 5º distrito de São João da Barra, junto com o MST, reocuparam as terras das quais foram desapropriados. Segundo o site, a ação faz parte da jornada nacional de luta pela terra que ocorre em todo o Brasil, de 17 a 21 de abril.

No local da desapropriação, a pretensão do empresário Eike Batista, hoje preso pela Lava Jato, era a criação de um distrito industrial na área do entorno do Porto do Açu, à época controlado pela LLX. Cerca de 500 pequenos proprietários foram desapropriados.

Segundo o texto no site do MST, a decisão de voltar para as terras foi tomada pelos agricultores e organizada pela Associação dos Proprietários Rurais e de Imóveis do Município de São João da Barra (Asprim). Representante da Asprim, Rodrigo Santos diz que cerca de 200 pessoas estão no local neste momento.

3f7eed4c-0cb2-4e18-bc67-e6b0ea653d71

Foto: Leitor Parahybano

A assessoria da Prumo informou que o Porto do Açu, em conjunto com o Estado do Rio de Janeiro, contribui para o desenvolvimento do Distrito Industrial de São João da Barra, promovendo a atração de empresas para gerar emprego e renda para a sociedade, bem como acelerando a economia local e o aumento na arrecadação de tributos em toda a região Norte Fluminense. Para que este desenvolvimento econômico aconteça, é importante que as áreas estejam livres de desembaraços para o uso industrial – que é vocação das áreas, de acordo com o Plano Diretor do município e o planejamento de desenvolvimento socioeconômico do Estado do Rio de Janeiro.

A empresa acredita na importância do diálogo com a comunidade, medida que sempre foi prioridade desde o início da instalação do Distrito Industrial. As ações de desapropriação, realizadas pelo Estado, tramitam no poder judiciário e transcorrem de acordo com a legislação brasileira.

Fonte: Blog do Arnaldo Neto/Folha1