As investigações pelo desaparecimento do comerciante Neivaldo Paes Soares, de 54 anos, conhecido como “Bambu”, visto pela última vez no dia 21 de junho — quando iniciou a travessia da foz do rio, de Atafona à ilha do Peçanha, onde residia — chega à fase de oitiva de testemunhas na apuração da Marinha do Brasil. Responsável pela averiguação e pela Capitania dos Portos de São João da Barra, o capitão-tenente Carlos Antônio Cabral Barreto afirmou que a princípio o inquérito fique pronto em 90 dias, a contar do desaparecimento.
— O inquérito está em andamento. Vamos começar a fazer as oitivas das testemunhas. As investigações são concluídas em 90 dias, mas o prazo pode ser prorrogado. São muitas informações — afirmou Barreto.
O caso — Neivaldo foi visto pela última vez no início da noite do dia 21, quando saía com sua canoa a motor. Antes de iniciar a travessia, sem usar colete salva vidas, com destino à ilha do Peçanha, ele teria caído da canoa quatro vezes, tendo também dificuldades para ligar o motor. As suspeitas iniciais foram que ele havia caído e se afogado, já que sua canoa foi encontrada por pescadores na manhã do dia seguinte, com o motor ainda ligado, mas a possibilidade de homicídio também foi levantada. Buscas foram feitas na foz do Paraíba, inclusive com cães farejadores nas ilhas do Peçanha e Convivência, mas Neivaldo não foi encontrado. A Polícia Civil também investiga o caso.
Fonte: Folha da Manhã
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