O horário de verão de 2017 começa à zero hora do próximo domingo (15). Com isso, os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
A medida se encerrará à meia-noite de 18 de fevereiro de 2018, quando os relógios deverão ser atrasados nessas regiões.
Neste ano, o governo chegou a discutir a validade de manter o horário de verão, já que a medida vem perdendo eficácia do ponto de vista de economia energética. Dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostraram que a economia com o horário de verão em 2016/2017 foi de 159,5 milhões de reais, menos que os 162 milhões de reais da temporada 2015/2016.
A justificativa do ONS é que é a temperatura que determina o maior consumo de energia, e não a incidência da luz durante o dia. Por isso, os picos de consumo ocorrem hoje entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.
No entanto, como a discussão veio à tona muito próxima da vigência do horário de verão, o governo abandonou a ideia de fazer uma enquete para discutir o tema e manteve o cronograma para o calendário 2017/2018.
O horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931 e depois, sem regularidade, em outros anos. Passou a valer em caráter permanente em 2008, sendo adotado entre o terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano posterior.
O objetivo da medida é distribuir melhor o consumo de energia, reduzindo custos operacionais. Isso ocorre em razão da maior incidência de luz natural no período. Com mais tempo de claridade, o acionamento de iluminação elétrica e também de outros aparelhos, como chuveiros, é postergado, diminuindo o pico de demanda no sistema elétrico do país.
Fonte: Veja