Mais uma ave foi encontrada morta em São João da Barra que já registra três casos de Influenza Aviária (H5N1) em aves silvestres migratórias. Desta vez, um gavião foi encontrado morto na Avenida Liberdade, em Grussaí, distrito de São João da Barra, por volta das 17h deste domingo, 04.

Equipes da secretaria de Segurança Pública esteve no local e fizeram o recolhimento da ave para análise. Caso encontre uma ave morta na cidade, não mexa. Entre em contato pelos números (22) 99915.3153 e 2741-1190.

Até o momento, não há contaminação de pessoas. As secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) do Rio de Janeiro acompanham as ocorrências e orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária.

Dos cinco casos no estado, três ocorrem em São João da Barra. Os outros dois registros foram confirmados no município do Rio de Janeiro e em Cabo Frio. A SES-RJ e a Seappa emitiram nota técnica (https://bit.ly/3Mr7ARx) aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).

Secretarias emitem nota técnica com orientação sobre manejo

A SES-RJ orienta profissionais das unidades de saúde que estejam atentos, durante triagem e atendimento médico, a casos de síndrome gripal em pacientes que tiveram contato com animais silvestres. Havendo suspeita, a coleta de amostras é recomendada, independentemente do dia de início dos sintomas, incluindo os casos em unidade de terapia intensiva (UTI). O diagnóstico por RT-PCR é considerado o método padrão-ouro e deve sempre ser adotado para obtenção dos resultados laboratoriais.

A Secretaria de Agricultura informa que também não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense. Em caso de suspeita, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município. Os profissionais da Defesa Agropecuária estão devidamente capacitados para o atendimento às notificações da doença em animais.