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Foto: O Globo

Fiscais do TRE acompanharam a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) e do candidato ao governo do Rio Anthony Garotinho (PR) ao restaurante popular Getúlio Vargas, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Quatro funcionários filmaram o encontro, enquanto Dilma e Garotinho, além de Rosinha e Clarissa Garotinho, almoçaram juntos nesta quarta-feira. Dilma escolheu sobrecoxa de frango, arroz, feijão e abóbora, recusando a sobremesa: melão. A visita durou cerca de 40 minutos e a presidente e candidata à reeleição seguiu direto para o aeroporto, onde segue de avião rumo a Brasília.

Os fiscais explicaram que acompanharam a visita porque é proibido por lei discursar, pedir voto em prédio público ou associar de qualquer forma um candidato a uma obra. O restaurante popular, que serve refeições a R$ 1, foi construído na gestão de Garotinho à frente do Palácio Guanabara, e serve cerca de 3.800 pessoas por dia. Na tarde de ontem, agentes da Polícia Federal e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência estiveram no local para uma visita prévia, atividade habitual a todos os lugares por onde a presidente passa.

Dilma chegou acompanhada do coordenador de comunicação de sua campanha, Giles Azevedo, que acertou a visita com o ex-governador. É a segunda agenda da petista no Rio, que veio há um mês para um jantar na Baixada Fluminense ao lado de Luiz Fernando Pezão (PMDB), que também apoia sua candidatura. Oficialmente, Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB) também apoiam a reeleição de Dilma.

Este foi o primeiro evento de campanha da presidente após o debate na TV Bandeirantes e a divulgação da última pesquisa do Ibope, nesta terça-feira. Dilma chegou ao Rio pouco antes de 12h para cumprir os compromissos de agenda. O avião pousou na base aérea do Galeão e, logo em seguida, ela seguiu de helicóptero para a Zona Oeste.

Ainda em primeiro lugar nas intenções de voto, Dilma precisa conter o crescimento de Marina Silva (PSB) e, pela primeira vez, fez um ato de campanha com Garotinho, líder nas pesquisas no Rio, terceiro maior colégio eleitoral do país e considerado estado-chave para as eleições presidenciais.

Além da vistoria de agentes da PF, todos os que entraram no salão teriam de passar por detector de metais. Anteriormente chegou a ser cogitada a substituição dos habituais talheres de metal por outros de plástico, mas o cuidado foi dispensado pela segurança presidencial.

O almoço com Garotinho no restaurante popular aconteceria há duas semanas, mas teve de ser adiado por causa da morte de Eduardo Campos. Na ocasião, a equipe que cuida da segurança da presidente chegou a fazer a visita prévia ao local, mas encontrou o restaurante fechado por estar sem luz. À época, Garotinho acusou o governo estadual de estar boicotando sua visita com Dilma.

Fonte: O Globo