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Foto: Divulgação Facebook

Conforme a convocação que está disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, uma nova audiência do caso Renato Machado está marcada para acontecer nesta quarta-feira, às 13h30, no Fórum de São João da Barra. Na ocasião serão ouvidos pela Justiça os acusados pelo assassinato do radialista Renato Machado, acontecido em janeiro de 2013, próximo ao estúdio da rádio comunitária Barra FM. 

De acordo com informações do blog de Arnaldo Neto, os três foram acusados pelo crime e, atualmente, estão em liberdade. O primeiro Gilmar Barreiras Ramos Junior, 32, conhecido como “Cachaça”, foi preso uma semana após o assassinato, suspeito de ser o executor. João Roberto da Silva, o “João Pampinha”, foi preso duas semanas após o homicídio, suspeito de intermediar a execução do radialista. Já o empresário Eloy Barcelos de Almeida Lopes, suspeito de ser o mandante, foi preso no dia 05 de fevereiro do mesmo ano.

Duas audiências de Instrução e Julgamento já foram realizadas, mas os acusados ainda não prestaram depoimento. Testemunhas de defesa e acusação já foram ouvidas, mas outras também irão depor nesta quarta-feira.

O caso teve grande repercussão na mídia local e nacional, sendo reproduzido ainda no exterior. Nas primeiras audiências, familiares do radialista estiveram em frente ao Fórum, com camisas com a foto de Renato Machado, cobrando que a Justiça possa concluir o julgamento com maior celeridade. Devido à grande repercussão que o caso teve no município, a Polícia Militar foi acionada para reforçar a segurança em frente ao prédio onde as testemunhas e os acusados irão falar com o juiz.

O caso — O assassinato do radialista Renato Machado  Renato foi assassinado na frente da esposa e de uma sobrinha na noite de 08 de janeiro de 2013. Ele foi surpreendido no momento em que eles chegavam de uma festa à sua residência, próximo ao estúdio da rádio comunitária Barra FM, em SJB, da qual Renato era presidente. Baleado, ele ainda foi encaminhado ao Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu.

À época, a cobrança era grande pela elucidação do crime. Então delegada titular da 145ª Delegacia de São João da Barra, Madeleine Farias prendeu três suspeitos de envolvimento no crime.