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Foto: Parahybano

Dois cães farejadores, um labrador e um pastor belga, especializados em rastrear corpos em decomposição, vieram com mais três homens do 2º Grupamento de Socorro Florestal e de Meio Ambiente (GSFMA) de Magé para percorrer as ilhas do Peçanha e Convivência na tentativa de localizar Neivaldo Paes Soares, o “Bambu”, de 54 anos, desaparecido desde a noite de 21 de junho, no Pontal de Atafona, distrito de São João da Barra.

Completando 17 dias de desaparecido nesta terça-feira, 07, Neivaldo não foi encontrado e as buscas foram encerradas. Mesmo assim, a polícia não descarta a hipótese de homicídio, pois no último dia 29 de junho o delegado da 145ª DP, Marcos Célio Vieira Peralta, esteve na casa de ‘Bambu’ acompanhado dos agentes da Polícia Civil e de seu irmão Élvio Paes Soares, logo foi constatado o furto de uma bomba d’água, uma prancha e uma mesa de madeira da sua casa na Ilha do Peçanha.

Um trabalho em conjunto entre Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Marinha do Brasil foram realizados logo na primeira semana do desaparecimento com três lanchas com equipe de mergulhadores, mais um jet ski e um quadriciclo que percorrem o litoral nos dois sentidos da foz do rio Paraíba do Sul, onde a canoa a motor de Neivaldo foi encontrada por pescadores rodando sozinha.

Neivaldo foi visto pela última vez no domingo 21, dentro de sua canoa a motor, nas imediações do tradicional Restaurante do Ricardinho, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Penha. ‘Bambú’ passou a morar e tocar seu bar junto à foz do rio Paraíba do Sul, primeiro no Pontal de Atafona, em São João da Barra e depois na Ilha do Peçanha, que pertence a São Francisco de Itabapoana.

Em julho de 2012, o novo avanço do mar destruiu sua antiga construção no Pontal, fazendo com que Neivaldo se mudasse à outra margem da foz do Paraíba, para um casa que já havia comprado na ilha do Peçanha. Lá ele passou a receber os amigos e conhecidos, na informalidade que comungava novamente casa e bar.

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Foto: Parahybano