Foto: Divulgação

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Um avião Airbus operado pela companhia aérea Germanwings caiu no sul da França nesta terça-feira, reportam as autoridades francesas. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, informou que as 148 pessoas a bordo, 142 passageiros e seis tripulantes, morreram. A aeronave caiu em uma área montanhosa, na região dos Alpes de Haute Provence. O presidente francês François Hollande confirmou o trágico acidente. Ele também informou que o avião caiu em uma região de difícil acesso, e a cidade mais próxima é a pequena Prads-Haute-Bléone, uma vila com menos de 200 habitantes.

“Havia 148 pessoas a bordo”, disse Hollande. “As condições do acidente, que não foram esclarecidas, nos levam a pensar que não houve sobreviventes”, completou. O Airbus A320 fazia o voo 4U 9525, entre Barcelona, na Espanha, e Dusseldorf, na Alemanha, quando às 10h47 do horário local (6h47 de Brasília) enviou um sinal de alerta, reporta a rede BBC. Depois disso, a aeronave desapareceu dos radares. A maioria dos 142 passageiros é de nacionalidade alemã. São pessoas que retornavam para suas casas de Barcelona e Palma de Mallorca, segundo informaram funcionários de Swissport, a companhia que presta serviços em terra para a Germanwings. Fontes do aeroporto de Barcelona disseram que foi criada uma operação de atendimento aos parentes dos passageiros que estavam a bordo do voo.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, está se dirigindo ao local do acidente. Segundo o jornal Le Monde, centenas de homens de equipes de resgate, bombeiros e policiais também se dirigem à área da queda do avião. Cazeneuve afirmou que os destroços do Airbus foram localizados em uma região pouquíssimo povoada, a cerca de 2.000 metros de altitude. Segundo a imprensa francesa, os corpos das vítimas serão levados para a cidade de Seyne-Les-Alpes. O porta-voz do Ministério do Interior da França, Pierre-Henry Brandet, disse à emissora de televisão BFM que espera operação de busca e resgate “extremamente longa e difícil” porque a área do acidente é “muito remota”.

Fonte: Veja