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Uma ave da espécie Atobá-Pardo foi resgatada por agentes do Grupamento Ambiental em um comércio em Atafona, distrito de São João da Barra, nesta sexta-feira, 1° de outubro.

Segundo informações do Grupamento Ambiental, a ave marinha foi encaminhada ao Espaço da Ciência e minutos depois, equipes da empresa Centro de Triagem de Animais Marinhos (CTA) – Serviços em Meio Ambiente que cuida da orla ficaram sob os cuidados da ave.

Foto: Parahybano

O atobá-pardo (Sula leucogaster) tem entre 65 a 75 centímetros e pesa, em média, de 725 a 1.550 gramas. É conhecido também como alcatraz-pardo, toba, mergulhão, mambembo e mumbebo. A espécie é típica dos mares tropical e subtropical.

Com fama de pescador nato, em geral quando mergulha atrás do peixe é certeiro (mesmo quando está a grandes alturas). O atobá-pardo pesca também na flor d’água e, para proteger suas penas, frequentemente as “rega” com o óleo que sai de glândulas especiais que possui e o mantem “quase” impermeável.

Foto: Parahybano

O atobá gosta de voar em bandos e, ao cair da tarde, procura ilhas para pernoitar. Para distinguir machos de fêmeas, basta observar as cores da plumagem no entorno dos olhos. No macho, o tom é azulado-escuro e, na fêmea, amarelo-escuro.

Um de seus principais inimigos naturais são as fragatas, que roubam seus alimentos. Fora isso, embora não seja uma espécie ameaçada, enfrenta problemas como a poluição (sobretudo o derramamento de óleo nos oceanos), que contaminam os peixes, sua principal fonte de alimento, além de sofrerem acidentes com redes de pesca, fios e linhas de pipas (em regiões mais urbanas).