Trazidas por D. João VI e colocadas no Jardim de Aclimação, hoje Jardim botânico, no Rio de Janeiro, as Palmeiras Reais ou imperiais, originam-se da Palma-Mater, a primeira plantada.
Encontram-se em todo o território nacional e foram introduzidas por D. João VI, D.Pedro I , D. Pedro II e pela Princesa Isabel, como marco dos domínios imperiais.
As que, elegantemente enfeitam a rua Barão de Barcelos, aqui na cidade, foram plantadas por D. Pedro II em sua primeira visita à Vila em 08 de abril de 1847. Eram em princípio 21, idade do monarca, dispostas em 3 fileiras de 7. Na segunda visita do Imperador , em junho de 1875, outras palmeiras foram acrescentadas.
Na visita da Princesa Isabel, que esteve na Cidade com o marido Conde D’Eu, foram plantadas outras tantas na rua do Rosário, em frente ao Porto do André. Essas Palmeiras foram derrubadas na década de 1950 para dar passagem aos fios de alta-tensão, da recém chegada energia elétrica.
As Palmeiras da Barão de Barcelos, sempre em fileiras de três, foram definhando e sendo derrubadas por insensatez ou necessidade.
Em 17 de junho de 1993, durante o governo do prefeito Ranulfo Vidigal, foram replantadas em cerimônia oficial, como forma de restaurar o rico e importante patrimônio histórico arquitetônico.
Por Fernando Antônio Lobato Borges