Uma operação conjunta nesta segunda-feira, 06, envolvendo militares do 8ª Batalhão de Polícia Militar, agentes da 134ª Delegacia de Polícia do Centro de Campos com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) terminou com a prisão do suspeito de executar Letycia Peixoto da Fonseca, de 31 anos, na frente da casa da sua mãe, no Parque Aurora, na última quinta-feira (02). A arma utilizada no crime ainda não foi localizada.

Ele, suspeito de ser o atirador, foi preso em Ururaí. Já o condutor da motocicleta foi preso no centro da cidade por policiais do 8° Batalhão e uma equipe da Polícia Civil da 134ªDP no dia 04/03, sábado. Os dois presos deverão ser indiciados pela tentativa de homicídio da mãe da vítima; por homicídio doloso, na morte da vítima e pelo aborto do bebê. As investigações seguem com esforço e envolvimento da Polícia Civil, Militar e Polícia Rodoviária Federal, no apoio e controle de rodovias.

Além de um terceiro homem, que foi ouvido na tarde desta segunda-feira, a fim de prestar esclarecimentos na qualidade de testemunha, sendo este o proprietário do motocicleta utilizada no crime, onde foi ouvido e liberado. Ele teria contado que reconheceu o veículo nas imagens do crime.

Segundo informações da delegada titular da 134ª Delegacia de Polícia do Centro, Natália Patrão, que acompanhada do comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Ricardo Alexandre da Cruz Aguiar, realizaram uma entrevista coletiva no início da noite desta segunda-feira (06).

– As investigações apontam que o suspeito de ser o atirador é o homem preso na tarde desta segunda, em Ururai. Ele teria permanecido em silêncio, em companhia de uma advogada e não forneceu informações. Já o condutor da moto, preso no último sábado, no Centro de Campos, teria confessado a participação no crime. O suspeito de ser atirador, foi preso temporariamente e será conduzido nesta terça (07) para a Cadeia Pública -, disse a delegada.

Suposto pai do bebê, na presença de seus advogados, se negou a oferecer material genético para possível análise e teve seu passaporte recolhido.

“Eu tomei o cuidado de, quando esse bebê faleceu, no hospital, entrar em contato com o meu setor médico legal e solicitar que fossem recolhidos, materiais, para futuramente, se fosse necessário, fazermos um exame de DNA, para confronto de paternidade. Então, antes do enterro, foi colhido esse material, pelo Instituto Médico Legal, o material adequado para esse tipo de exame em recém-nascido. Hoje eu solicitei que ele viesse à delegacia, para saber dele se ele poderia, e ele tem direito de fornecer ou não esse material e ele se negou a fornecer o material que eu necessito para fazer esse confronto de paternidade, acompanhado de seus advogados”, contou.