A Agência Nacional de Petróleo e Combustíveis (ANP) deposita neste dia 11 os primeiros repasses de 2022 de participações especiais com viés de baixa, com Campos (RJ) arrecadando R$ 45,19 milhões, retração de -6,4% (repasse de novembro foi de R$ 48,29 milhões.
São João da Barra recebe R$ 9,77 milhões, queda de 26,1%, contra pagamento anterior de R$ 13,2 milhões. Já Quissamã, o valor de R$ 2,51 milhões, em comparação ao repasse passado de R$ 2,50 milhões (+ 0,2%). Macaé arrecada R$ 2,35 milhões contra R$ 2,86 milhões de PE em novembro (- 17,9%). Casimiro de Abreu teve repasse de R$ 2,56 milhões versus R$ 1,80 milhão, do pagamento anterior (+ 42,5%).
Os campos na área de influência das reservas de pré-sal continuam a favorecer os novos municípios líderes em arrecadação de PEs: Maricá vai abocanhar R$ 456 milhões (+13,7%) e Niterói mais R$ 401,78 (+13,7%).
O consultor na área de petróleo Wellington de Abreu pontua: “Pelo gráfico do valor do petróleo brent de agosto do ano passado até o final de janeiro, e junto a produção dos campos que geram a participação especial para São João da Barra e os demais municípios. Ressalto a queda para São João da Barra, Campos e Ilha Bela, que possivelmente devem ter recebido um aumento nas deduções a serem colocadas no cálculo, em relação ao Campo de Roncador e Sapinhoá. Mesmo assim é um bom repasse, tendo em vista o retrospecto de 2020 e 2021. Um momento de alta no preço do petróleo com menor temor por da variante Ômicron do COVID-19, forte tensão de conflito na Ucrânia e principalmente pelo posicionamento da OPEP em manter a política de produção adotada frente a questão da Pandemia. Ainda temos uma grande e importante pauta a ser resolvida em Brasília que é a questão da liminar no Supremo Tribunal Federal. Em abril teremos a Marcha da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e com certeza irão pautar a questão dos royalties. Cautela e direcionar bem os recursos, pois tudo pode mudar a qualquer momento neste cenário pandêmico e de um ano de eleição presidencial”.
Fonte: Fatore