Dados foram contabilizados desde a reativação do serviço, em janeiro de 2017, até 15 de julho de 2020

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O serviço de correição animal 24h vem proporcionando mais segurança nas vias públicas de São João da Barra. Desde a sua reativação, em janeiro de 2017, até 15 de julho de 2020 ocorreram 1.052 apreensões entre equinos e bovinos. A denúncia de animais soltos e a ronda realizada pelos laçadores foram fatores determinantes para diminuição dos riscos de acidentes nas ruas e estradas do município nesse período.
Qualquer pessoa pode fazer denúncia de animais soltos ligando diretamente para a Correição pelo número (22) 99841-1621, ou para Secretaria de Segurança Pública no Whatsapp (22) 99615-3153, Call Center, no Whatsapp (22) 99991-9235 ou Guarda Civil Municipal, (22) 2741-1190 e 153.
Reativado na terceira gestão da prefeita Carla Machado, o serviço vem sendo gerenciado pelas secretarias de Transportes e Trânsito, parte administrativa, e Segurança Pública, parte operacional, com o apoio da Guarda Civil Municipal e do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis).
O secretário de Transportes e Trânsito, José Eduardo de Aquino Carvalho, faz um alerta aos criadores para que não deixem seus animais soltos nas vias públicas, evitando, dessa forma, transtornos para população e para o próprio dono do animal que, em caso de acidente, será autuado no Artigo 936 do Código Civil Brasileiro e responderá criminalmente às sanções penais cabíveis.
Atualmente a Correição é composta por seis laçadores, dois motoristas e dois caminhões, sendo um disponibilizado através de parceria com a Polícia Rodoviária Federal. A sua sede está localizada na BR-356, entre São João da Barra e Atafona, estruturada com alojamento, garagem, curral e área para pastagem com água.
O coordenador da Correição, Maicon Cardoso, ressaltou que para liberação do animal é necessário o pagamento de uma taxa de soltura no valor de R$ 41,34, emitida no Setor de Tributos da Prefeitura. “O proprietário deve comparecer na sede da Correição e apresentar cópia e original do comprovante de pagamento da taxa de soltura, documentos de identidade e CPF e assinar a ficha de soltura do animal”, informou Maicon, acrescentando que, caso o animal seja abandonado pelo dono, será encaminhado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Campos dos Goytacazes.
“Desenvolvemos um serviço importante que pode salvar vidas. Fazemos um apelo para que as pessoas não passem trote para esses números divulgados e liguem somente em casos de animais soltos. As vezes saímos para atender dois chamados ao mesmo tempo e um sendo trote acaba atrapalhando o andamento do serviço e aumentando o risco de acidente”, finalizou Maicon.
Fonte: Secom