Foto: Isaías Fernandes – Folha da Manhã

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro prorrogou por mais seis meses, a pedido do Ministério Público, o afastamento do vereador Gerson da Silva Crispim, o Gersinho (hoje, Podemos). Ele é acusado da prática de “rachadinha” e chegou a ser preso, em flagrante, em frente ao prédio do Legislativo sanjoanense, no dia 16 de outubro. Gersinho foi solto no dia seguinte, sendo o cárcere substituído por medidas restritivas, entre elas o afastamento do mandato por seis meses e a proibição de contato com testemunhas. O prazo terminou na última semana, mas as medias de restrição foram revalidadas por mais seis meses, em decisão na última segunda-feira (20). O MP voltou a pedir a prisão do vereador, mais uma vez negada pelo TJ.

De acordo com o desembargador Paulo Baldez, “a manutenção das cautelares de afastamento do cargo público e da proibição de contato com as testemunhas, faz-se necessária para garantia da instrução criminal, a fim de se evitar que a colheita da prova em juízo seja realizada sem qualquer influência externa”.

A prisão em flagrante do vereador aconteceu na porta da Câmara, quando um assessor estaria entregando ao parlamentar R$ 3,5 mil. Gersinho foi delatado pelo então subdiretor da Casa, Jonas Nogueira dos Santos, que teria assumido o cargo por indicação do vereador, à época membro da mesa diretora. Jonas foi exonerado no fim de outubro. O processo que apura a situação de Gersinho tramita em segredo de Justiça.

A Câmara de SJB está com os trabalhos suspensos, devido à pandemia do novo coronavírus. Na cadeira que era de Gersinho, permanece o suplente Alan de Grussaí (atual Cidadania).

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Fonte: Blog do Arnaldo Neto – Folha da Manhã