O atleta sanjoanense Ricardo Amaral Manhães, de 37 anos, participou no último dia 06 de novembro do IRONMAN 70.3, realizado no Rio de Janeiro. Amaral ficou na 98ª colocação entre os 278 atletas na faixa etária entre 35 a 39 anos. Já no geral ficou com a 347ª colocação entre os 1.253 atletas de 26 nacionalidades diferentes.
Triatleta desde 2006, o Guarda Vidas do Corpo de Bombeiros de São João da Barra, Sargento Ricardo Amaral, completou o triathlon de longa distância, (70.3 milhas de distância a prova toda) que tem uma distância de 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de atletismo.
– Completei a prova em 5h26min e 58 segundos. Conseguindo assim conquistar o objetivo do treinamento intenso de cinco meses, que era de concluir a prova em até 5h30min. Mesmo com uma experiência de mais de 50 competições, entre provas de natação, de corridas, de ciclismo, de triathlon e de duathlon, essa foi a prova mais difícil que já participei, além de ser a mais longa -, afirmou Amaral.
O atleta disse que iniciou a prova com a natação em um mar lindo, de águas calmas e com a temperatura agradável na praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes. Com o tempo as águas ficaram agitadas com a largada dos mais de 1.200 atletas inscritos na competição.
– Com toda dificuldade controlei o esforço poupando energias para o restante da prova. Logo depois no ciclismo, a parte mais longa da prova, forcei bastante e consegui encaixar a velocidade média desejada. Por fim, a corrida que foi a pior parte, vieram as dores nas pernas e muitas cãibras na posteriores das coxas no segundo km -acrescentou.
A luta pela conquista
– Achei que não conseguiria terminar a prova, mais por orientação dos staffs da organização comecei a suplementar com banana, sal e isotônicos que tinham nos cinco postos de abastecimento de alimentação e socorro médico. Assim as cãibras foram diminuindo até o ponto que consegui correr normal. Concluindo assim a prova mais dura da minha vida – comentou Amaral.
Agradecimentos
– Tenho muito a agradecer a todos os amigos e patrocinadores que me ajudaram a realizar esse sonho. Sem eles acho que não conseguiria concluir esse feito. Está sendo um ano horrível para todos os segmentos no nosso município, e no esporte não foi diferente. Com incentivo zero por parte da prefeitura tive que buscar outros meios de conseguir recursos para competir. Por ser uma prova a nível internacional a inscrição foi muito cara, e somada com alimentação, transporte, hospedagem e materiais esportivos, o valor passou do que esperava. Mais com a graça de Deus e muito trabalho consegui realizar esse sonho -, concluiu.