Dois navios estão atracados nesta semana no Terminal 1 (T1 – offshore) do Porto do Açu, em São João da Barra. O primeiro navio, o Captain Petros H. chegou ao Porto no último dia 14, já o Tiger Jiangsu atracou na última quarta-feira, 22.
O navio CAPTAIN PETROS H. (IMO: 9426415, MMSI: 241125000) é um navio bulk carrier construído em 2010 e atualmente navegando sob bandeira da Grécia. O CAPTAIN PETROS H. tem 290m de comprimento e 45m de boca. A sua tonelagem bruta é 91499.
O navio TIGER JIANGSU (IMO: 9439589, MMSI: 477831700) é um navio bulk carrier construído em 2010 e atualmente navegando sob bandeira da Hong Kong. O TIGER JIANGSU tem 295m de comprimento e 46m de boca. A sua tonelagem bruta é 94710.
O Captain deverá seguir hoje, 25, e o Tiger na próxima semana para o Oriente Médio.
O navio graneleiro Nord Dorado, de número 100, atracou no último dia 27 de maio no Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra e seguiu para o Oriente Médio dois dias depois, no dia 29. O graneleiro Nord Dorado, construído em 2010 tem 250 metros de comprimento com 43 metros de boca, já foi atracado no armazém 38 operado pela Caramuru em 12/10/2013, em sua primeira escala em Santos. Procedente de Gibraltar, fundeou dia 12/07/2013, atracando somente em 04/10/2013 por volta da 20h. Suspendeu dia 13/10/2013 por volta das 10h com destino a Amsterdã (Países Baixos).
Porto
Inaugurado em 2014, o Porto do Açu é formado pelo Terminal 1 (T1 – offshore), Terminal 2 (T2 – onshore) e uma retroárea de 90 km².
O T1 é dedicado à movimentação de minério de ferro e petróleo. Operacional desde outubro de 2014, o terminal já embarcou mais de 20 navios capesizes de minério de ferro para a Anglo American. As operações de petróleo terão início em 2016 e poderão receber navios VLCCs. Recentemente, foi assinado um contrato para transbordo de petróleo com a BG por 20 anos, para movimentação de um volume médio 200 mil barris por dia.
O T2 está instalado no entorno de um canal para navegação, que conta com 6,5 km de extensão, 300 metros de largura e profundidade de, pelo menos, 10 metros em toda a sua extensão, chegando a 14,5 metros na sua maior profundidade. Neste terminal estão instaladas e já operando as empresas Technip, NOV, Wartsila e Intermoor. Ainda este ano, estão previstos entrar em operação o terminal da BP Prumo para comercializar combustíveis marítimos (bunker), o terminal da Petrobras na base de apoio da Edison Chouest Offshore e o terminal de cargas gerais (TMULT).
Novos Terminais
O Terminal Multicargas (T-MULT) está instalado no Terminal 2 (terminal onshore) do Porto do Açu. Representando uma nova alternativa de escoamento para o Sudeste brasileiro, o T-MULT possibilita o acesso direto de clientes instalados na retroárea a um terminal portuário, desenvolvendo o complexo industrial do porto e concretizando o conceito porto-indústria. Com este conceito, o Porto do Açu traz para o Brasil uma solução integrada que visa atender em um único lugar todas as necessidades dos clientes, oferecendo competividade, serviços com qualidade e reduzindo o risco Brasil.
O Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu (TECMA), começou a operar neste mês com a comercialização de combustível marítimo sob a marca BP Marine. Parceria entre a Prumo e a BP, o terminal oferece serviços de abastecimento de combustíveis para embarcações que estiverem no Porto do Açu e clientes operando na região. A operação deste terminal é um marco para o Porto do Açu, que irá se configurar como a melhor opção para abastecimento no estado do Rio de Janeiro.
Já o Terminal de Petróleo (T-OIL), é uma parceria da Prumo com a alemã Oiltanking, que está iniciando suas operações de comissionamento. Com atuais 20,5 metros de profundidade, e expansão prevista para 25 metros, o T-OIL está licenciado para movimentar 1,2 milhão de barris de petróleo por dia e é o único terminal privado no país para operação de transbordo de petróleo. Com 3 berços disponíveis ao longo de 1,4 km de quebra-mar, no terminal serão realizadas operações em área abrigada, que possibilita uma operação segura e rápida, com eficiência e redução de custos para os clientes. O resultado é o aumento da competitividade do petróleo brasileiro. Além disso, a operação no Porto do Açu reúne características de alto nível que oferecem atendimento de qualidade para toda a indústria de óleo e gás.
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