Apesar do planejamento, os militares só serão vistos nas ruas durante a escolta de autoridades e em pontos estratégicos da cidade, da forma já ocorre normalmente em locais como o Palácio do Planalto. A atuação das Forças Armadas também ocorrerá em possíveis situações de crise, como ações terroristas e manifestações violentas.
Neste domingo, os militares fizeram demonstração à imprensa, no Setor Militar Urbano, região central de Brasília, com cerca de 2,8 mil militares. Foram apresentados os veículos, equipamentos de segurança e helicópteros que estarão disponíveis para a operação.
De acordo com o comandante do Exército Racine Bezerra Filho, coordenador das ações de defesa da Copa do Mundo em Brasília, o uso das Forças Armadas ocorrerá “somente em último caso”.
“No caso de manifestação, há uma gradação, uma seqüência de atividades e negociações. Somente em uma situação que extrapolasse os limites nós atuaríamos. Não há nenhuma prevenção [pelas Forças Armadas] contra manifestação, mas sim de ação que afete a lei e a ordem”, disse o comandante.
A esquema de concentração de esforços permanecerá no intervalo entre dois dias antes de um jogo realizado na cidade e um dia depois.
O Lago Paranoá, próximo de hotéis que hospedarão delegações de seleções, deverá ter monitoramento constante. Só a Marinha destacou 1,2 mil militares para participar da operação. Eles vão operar com 14 embarcações e 29 veículos na região do lago.
O trânsito de embarcações de lazer e esporte permanecerá no local, mas haverá bloqueio na área de 200 metros de distância dos hotéis onde ficarão hospedadas as delegações.
Fonte: G1.com