Estimativa feita pela Petrobras é referente a produção desta terça-feira, 3. Trabalhadores de 47 plataformas da Bacia de Campos, RJ, estão parados.
A Petrobras estima queda de 8,5% na produção nacional de petróleo nesta terça-feira, 3, comparada à produção diária anterior à greve dos trabalhadores da Bacia de Campos, no interior do Rio. O movimento foi aderido por 47 das 55 plataformas. Segundo números da Federação Nacional dos Petroleiros (FUP), divulgados na manhã desta quarta-feira (4), 31 unidades estão totalmente paradas, oito estão com restrição de produção e outras nove foram passadas para as equipes de contingência.
Segundo a estatal, a perda estimada na segunda-feira (2) foi ainda maior, de 273 mil barris de petróleo, o que corresponde a 13% da produção diária no Brasil. Já a FUP aponta um prejuízo de 450 mil barris diários de petróleo, com base em informações dos sindicatos regionais. Apesar da queda, não há previsão de desabastecimento do mercado, segundo a Petrobras.
A paralisação e a queda de produção, ainda segundo a Petrobras, gera impactos diretos nas arrecadações de impostos do Governo Federal e dos municípios produtores de petróleo e gás, como os royalties e a participação especial.
Ao longo desta quarta-feira, manifestações estão previstas nos terminais logísticos da estatal em Macaé, no interior do Rio. Nesta terça-feira petroleiros impediram o acesso de caminhões ao Porto de Imbetiba e o carregamento de gás GLP no Terminal de Cabiúnas. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF) informou que alguns trabalhadores deitaram sobre a balança que pesa os caminhões para impedir a saída da carga.
Segundo o Sindicato, as plataformas que aderiram ao movimento são: PCE-1, PGP-1, PPM-1, PPG-1, PNA-1, PNA-2, PCH-1, PCH-2, PCP-2, PVM-1, PVM-2, PVM-3, P-07, P-08, P-09, P-12, P-15, P-16, P-17, P-18, P-19, P-20, P-25, P-26, P-31, P-32, P-33, P-35, P-37, P-38, P-40, P-47, P-48, P-50, P-51, P-52, P-53, P-54, P-55, P-56, P-61, P-62, P-63, P-65 e UMS Cidade de Cabo Frio, São João da Barra e Quissamã.
Fonte: G1